São 59 anos do golpe empresarial-militar no Brasil, marcado por crimes, violações de direitos humanos, censura e autoritarismo.
As universidades brasileiras foram fortemente afetadas. Docentes, estudantes e técnicos(as) foram perseguidos(as), expulsos(as) das IES, presos(as), torturados(as), tiveram direitos políticos cassados e muitos(as) foram assassinados(as).
Muitos crimes seguem, até hoje, sem a devida apuração e responsabilização dos envolvidos. Entulhos autoritários do período perduram na organização institucional, como a lista tríplice para escolha de reitores(as) das universidades.
Neste momento, em que a extrema-direita continua agindo contra a democracia em nosso país, como nos recentes atos golpistas do 8 de janeiro, precisamos estar atentos e atentas para que a ditadura e todos os seus crimes não seja esquecidos, e jamais se repitam.
Precisamos lutar para que as recomendações do relatório final da Comissão Nacional da Verdade de combate às violações de direitos sejam colocadas em prática. É necessário também questionar a manutenção de instituições e de instrumentos do Regime Militar que ainda perduram em nosso Estado. Além de cobrar a responsabilização dos criminosos, que continuam a inspirar ações antidemocráticas.
Por Memória, verdade, justiça e reparação!
Ditadura nunca mais!
Sem anistia!
*Ilustração e texto do ANDES/SN.
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