
RECEBEMOS 2025 DE BRAÇOS ABERTOS E CORAÇÕES ATERRADOS!
Mais um ano de lutas importantes da classe trabalhadora e da categoria docente da Universidade Federal do Pampa, enquanto organização classista: um ano em que queremos celebrar e proteger o chão que nos acolheu. Uma universidade pública tem o papel fundamental de enfrentar a lógica do perverso desenvolvimento dos interesses capitalistas, estar a serviço do combate às desigualdades, da proteção dos biomas em que se habita, das populações tradicionais que manejam esse lugar e de todas as pessoas que aqui trabalham e vivem.
A UNIPAMPA está espalhada com seus campi pela Pampa. Carregamos esta identidade no nome da nossa universidade e, sim, escrevemos no feminino, porque entendemos ser um posicionamento contra a estrutura histórica e social patriarcal que se assentou desde a colonização e que permanece. A Pampa é o bioma mais degradado do país, sofrendo com o sucateamento do agronegócio sobre a fertilidade da terra, a dizimação de pastagens nativas, árvores, animais e águas, na contaminação de nossas sangas, arroios e rios.
Apresentamos a agenda deste novo ano com o tema da luta pela preservação da Pampa, desse bioma, da sua gente, dos povos e comunidades tradicionais. A Universidade não tem mais tempo para titubear e enroscar-se em interesses mesquinhos de produtividade do capital. A universidade é território a ser disputado e o conhecimento produzido deve estar a serviço da proteção do bioma e de suas populações. Já não há mais tempo para posturas erráticas, cínicas ou isentas. É necessária a tarefa revolucionária do desejo e da prática para um outro mundo. Antes que o céu caia, a lama espalhe e as águas sequem, adiemos o fim do mundo!
RECEBEMOS 2025 DE BRAÇOS ABERTOS E CORAÇÕES ATERRADOS!
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