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Agrotóxicos estão espalhados por lugares intocados em áreas de proteção, aponta estudo

  • assessoriasesunipa
  • 16 de abr.
  • 1 min de leitura


Um estudo liderado por pesquisadores da UFRJ identificou a presença de 17 tipos de agrotóxicos em sedimentos de lagos localizados em áreas protegidas e de alta altitude nos Parques Nacionais do Itatiaia e da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro. Mesmo sem uso direto de agrotóxicos nesses locais, os produtos chegam por via aérea, através de partículas e gases, e se depositam via chuva.


As substâncias encontradas incluem herbicidas, fungicidas e inseticidas altamente tóxicos, como o clorpirifós e o acetochlor, que oferecem sérios riscos ecológicos e à saúde humana, especialmente por sua persistência e capacidade de contaminação da água. O estudo alerta que a poluição por agrotóxicos ultrapassa fronteiras e atinge até áreas consideradas intocadas.


Os pesquisadores defendem a transição para um modelo agrícola sustentável, criticando a falta de avanços políticos, como a não publicação do decreto do Pronara. O ICMBio endossa a necessidade de ações fora das áreas protegidas e critica a nova Lei dos Agrotóxicos (Lei nº 14.785/2023), que flexibilizou o registro desses produtos. Já o Ibama afirma que a fiscalização cabe aos estados e que não teve conhecimento prévio do estudo. O Ministério do Meio Ambiente não se manifestou.


Fonte: Brasil de Fato




 
 
 

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