Jair Bolsonaro (PL) é inelegível até 2030: nesta sexta-feira (30), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contabilizou seu último voto, em apoio à inelegibilidade do ex-presidente, encerrando oficialmente o julgamento.
Último ministro, Alexandre de Moraes a votar enfatizou que a inelegibilidade de Bolsonaro é uma resposta do TSE ao populismo originado em discursos de ódio e antidemocráticos.
Destacou-se a importância dessa confirmação no julgamento para as eleições de 2022 e para as futuras eleições em 2024, 2026 e além. Moraes, em seu voto, ressaltou a necessidade de impedir que pré-candidatos e candidatos utilizem seus cargos públicos para disseminar notícias fraudulentas sobre o sistema eleitoral e fraudes nas urnas, e depois espalhem desinformação por meio das redes sociais para influenciar o eleitor.
Anteriormente, o ministro Kassio Nunes Marques votou contra a inelegibilidade, unindo-se ao voto do ministro Raul Araújo - os únicos a se posicionarem contra a ação, movida pelo PDT, contra o ex-presidente. Os ministros Benedito Gonçalves, Floriano de Azevedo Marques, André Ramos Tavares e a vice-presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, votaram a favor da inelegibilidade.
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