Na tarde de ontem, a Sesunipampa realizou uma assembleia geral, onde foram discutidos temas relevantes para a comunidade acadêmica. Entre os informes, destacou-se a caravana de sindicalização ocorrida no mês anterior, que incluiu uma reunião com a Reitoria para discutir os efeitos dos cortes pelos campi da Unipampa. Neste ponto aproveitou-se para discutir o anúncio de um novo contingenciamento ocorrido nesta semana, vinculado ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Esses cortes reforçam o cenário de precarização no ensino superior, tendo como pano de fundo o Arcabouço Fiscal.
Durante a assembleia, também foram discutidos os Textos de Resolução (TRs) do 15º Conad Extraordinário, que acontecerá em Brasília entre os dias 11 e 13 de outubro. O evento discutirá a carreira docente em meio a ataques recorrentes à categoria, como a Reforma Administrativa (PEC-32/2020). Entre as propostas, a redução do interstício de progressão, atualmente de 24 meses, foi um dos temas mais debatidos. Algumas propostas sugerem a redução para 12 meses, enquanto outras defendem 18 meses. Após a discussão, a assembleia optou por apoiar a proposta de 18 meses, considerada um meio-termo entre a progressão mais rápida e a manutenção de incentivos de longo prazo para os docentes.
A Sesunipampa também reafirmou sua defesa de princípios como a carreira única para o Magistério Federal, regime de 40 horas com dedicação exclusiva, contratação por concurso público e paridade salarial entre ativos e aposentados. Em um passo importante para a inclusão, a assembleia contou com intérpretes de Libras, demonstrando avanços na acessibilidade dentro do movimento sindical.Essas decisões serão levadas ao 15º Conad Extraordinário, onde a categoria docente buscará fortalecer suas reivindicações em um cenário de crescentes desafios.
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