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Atos unificados defendem orçamento da educação pública na Unipampa e em todo o país

Manifestantes sairam às ruas na terça-feira (18), no Dia Nacional de Luta contra o Confisco das Verbas da Educação, nas cidades abrangidas pela Unipampa. Além de professoras e professores, também estudantes, técnicas e técnicos protestaram contra os sucessivos cortes orçamentários aos quais a educação é submetida no áis – situação agravada pelo confisco financeiro que impactaria toda a rede pública federal de universidades, institutos e cefets.


“É preciso destacar a atuação dos diversos coletivos que compõem o Movimento Estudantil na Unipampa. A realização sistemática de plenárias, debates, aulas públicas e panfletagens junto à comunidade, pôs foco em temas até então pouco debatidos no interior de cada unidade, haja vista a pouca transparência acerca da nossa situação orçamentária que se estendeu até o segundo semestre deste ano”, relatou a professora Suzana Cavalheiro de Jesus.


Ela avalia que o estopim dos atos nacionais, para além do decreto 11.216, de 30 de setembro, que deliberou sobre o confisco, foi uma compreensão da crise por parte das comunidades acadêmicas. “O suposto recuo ao corte, que não veio acompanhado de novo decreto presidencial, o descaso com as redes de ciência e tecnologia no país, já na esteira de projetos como a PEC 32 e a edição da MP 1136/22, não convence a comunidade acadêmica de que o governo tenha tratado a pauta da educação superior com um mínimo de comprometimento”, interpreta.


A Sesunipampa tem acompanhado não somente a situação específica do orçamento da universidade em que está inserida, mas também os debates nacionais sobre a situação financeira das instituições – e cobra também o papel político da Unipampa de defender a educação pública.


“Sabemos perfeitamente que a precariedade que vivenciamos hoje não é uma fatalidade, é um projeto de país, de sociedade, de universidade. Um governo que legitima um ‘orçamento secreto’ e que retira dinheiro da educação, faz isso por escolha. Já começamos o ano com orçamento deficitário, tivemos um corte significativo em junho e o decreto lançado em véspera de segundo turno eleitoral, evidencia, mais uma vez, a falta de compromisso do governo Bolsonaro com a formação de qualidade, em nível superior”, finaliza a professora.




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