O calor excessivo nas escolas brasileiras tem afetado a saúde e o aprendizado dos alunos, especialmente em áreas mais quentes, onde as temperaturas ultrapassam em até 3°C a média local. Estudo revela que mais de 2,5 milhões de estudantes enfrentam essa realidade, o que compromete a concentração e pode até causar evasão escolar. Crianças como Davi, que sofrem com o calor extremo, têm dificuldades para se concentrar e aprender, impactando seu desenvolvimento físico e educacional.
Esse problema é ainda mais grave nas periferias, onde a infraestrutura escolar é precária, com poucas opções de ventilação e falta de ar-condicionado. O estudo também aponta uma concentração maior de alunos negros nessas escolas, exacerbando as desigualdades sociais e educacionais. O calor, agravado pelas mudanças climáticas, é um desafio crescente que exige soluções estruturais para garantir um ambiente saudável e propício ao aprendizado.
Fonte: Agência Pública
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