Com prisão preventiva, STF deu um ‘basta’ ao bolsonarismo, avalia cientista político
- assessoriasesunipa
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A prisão preventiva de Jair Bolsonaro, após tentativa de violar a tornozeleira eletrônica e estimular atos diante de sua casa, foi interpretada pelo cientista político Rudá Ricci como um movimento decisivo do STF para encerrar de vez a instabilidade criada pelo bolsonarismo. Para ele, a convocação de manifestações e o episódio da tornozeleira foram vistos pelo Supremo como novos testes de limite, confirmando o padrão de mobilização permanente e comportamento destrutivo do grupo.
Ricci afirma que o bolsonarismo não tem estrutura organizativa, apenas mobilização, e tende a perder força sem Bolsonaro e seus filhos atuando diretamente. Com isso, a extrema direita deve migrar para disputas institucionais, especialmente na Câmara. Ele aponta que Tarcísio de Freitas desponta como principal herdeiro político desse campo. O cientista político prevê tensões entre 2027 e 2030, caso Lula seja reeleito, e avalia que o foco de instabilidade atual no Congresso vem do centrão, não do bolsonarismo, com movimentos de Davi Alcolumbre para pressionar o governo.
Fonte: Brasil de Fato








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