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Deputados aprovam reestruturação do IPE Saúde e Leite é declarado “inimigo nº1 do povo gaúcho”


A Praça da Matriz, no centro de Porto Alegre, foi tomada por aproximadamente 5 mil servidoras e servidores do Rio Grande do Sul, na terça-feira (20), num ato contrário à reestruturação do IPE Saúde (PLC 259).


Ao longo da manhã, manifestantes procuraram o diálogo com parlamentares, em frente a Assembleia Legislativa, para apresentar uma proposta de acordo feita pelo CPERS e pela Frente dos Servidores Públicos (FSP), com o objetivo de que fosse retirado o regime de urgência do projeto.


No entanto, o governo e sua base recusaram o pedido. Servidoras e servidores chegaram a bloquear as entradas de acesso à Assembleia Legislativa. O governo ordenou que o Batalhão de Operações Especiais (BOE) liberasse os acessos.


À noite, deputados da base do governo Eduardo Leite (PSDB) aprovaram, por 36 votos favoráveis e 16 contrários, o projeto cruel de reforma plano de saúde, que “massacra aposentados(as), funcionários(as) de escola, professores(as) e demais servidores(as) da ativa, em sessão extraordinária, na Assembleia Legislativa”, conforme escreveu o CPERS.


“Ainda chamaram o nosso ato de antidemocrático. Falam isso porque não precisam sobreviver com o salário que recebemos. Se este projeto passar, ficaremos sem condições de pagar o IPE Saúde e a demanda do SUS aumentará significativamente”, disse a presidenta do sindicato, Helenir Aguiar Schürer.


“Os parlamentares que votarem a favor serão os responsáveis pela crise que será gerada no SUS, pois estão nos jogando para lá. A nossa resposta será nas urnas”, acrescentou.


Presidente do Sindicato dos Servidores de Nível Superior do Rio Grande do Sul (Sintergs), Antônio Augusto Medeiros classificou o projeto aprovado pelos deputados como “etarista”. “O projeto inverte a lógica para tentar facilitar que os servidores que ganham mais entrem no IPE. E é uma proposta etarista. Vamos pegar um exemplo. Um jovem servidor de 35 anos, no topo da carreira, que ganha R$ 30 mil, como o governador Eduardo Leite, vai pagar R$ 380 em vez dos R$ 1.200 que pagava anteriormente. Já um servidor mais velho de uma categoria com salário mais baixo, com dois dependentes, vai pagar proporcionalmente muito mais do que aquele jovem”, disse, em entrevista ao jornal Sul21. “São nove anos sem a reposição das perdas inflacionais, somando mais de 60% de perdas”, afirmou.


*Com informações do CPERS e do Sul21. Foto: CPERS/Reprodução.


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