A recente divulgação pela Receita Federal mostra que, entre janeiro e agosto de 2024, a União concedeu mais de R$ 97 bilhões em isenções fiscais, com grande parte destinada ao agronegócio, especialmente para fertilizantes e agrotóxicos. Críticos, como Alan Tygel e Jaqueline Andrade, argumentam que esses recursos poderiam ser usados para políticas de saúde e agroecologia, e que as isenções favorecem grandes empresas multinacionais enquanto o Brasil enfrenta problemas de pobreza e saúde pública.
A política fiscal está sendo contestada no Supremo Tribunal Federal (STF), onde há um debate sobre sua constitucionalidade. O governo está dividido, com o Ministério da Agricultura defendendo os insumos químicos e outros ministérios alertando para os danos ambientais e à saúde.
Fonte: Brasil de Fato
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