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Retrospectiva 2024: Enchentes no Rio Grande do Sul atingem 876 mil pessoas e ações de solidariedade mobiliza sindicatos e comunidades

Atualizado: 20 de dez. de 2024


Em 2024, o Rio Grande do Sul enfrentou uma série de enchentes devastadoras que impactaram comunidades em diversas regiões, especialmente na área metropolitana de Porto Alegre. O número de vítimas foi alarmante: mais de 876 mil pessoas, em 420,1 mil domicílios, tiveram suas casas atingidas diretamente pelos deslizamentos e enchentes em 418 municípios do estado. Esses números, divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), representam 8,8% da população e dos domicílios gaúchos. Mais de 100 mil casas foram destruídas, mas os governos estadual e federal entregaram apenas cerca de 500 novas moradias, deixando muitos desabrigados e em condições precárias.


Em meio a esse desastre, a Sesunipampa se mobilizou com urgência para ajudar as famílias afetadas. Inicialmente, a entidade destinou recursos para a compra e distribuição de itens essenciais, como água, produtos de limpeza e leite. Esses donativos foram entregues no campus Dom Pedrito e foram distribuídos para as famílias em dificuldades, especialmente nas áreas mais afetadas.


Além da atuação local, a Sesunipampa ampliou sua atuação para outras regiões de Porto Alegre, com a destinação de recursos a cozinhas comunitárias nas áreas da Azenha e Restinga. A intenção foi alcançar um número maior de pessoas afetadas pelas enchentes e oferecer apoio às populações mais vulneráveis. A solidariedade da Sesunipampa também se fez presente em Jaguarão, onde foi apoiada uma cozinha solidária organizada por movimentos sociais, e em Pelotas, com a compra de donativos para aqueles que estavam deixando suas casas devido às fortes chuvas.


O desastre levou a Sesunipampa a expandir suas ações para áreas com maior impacto, como as regiões afetadas pelas águas dos rios Uruguai, Arroio Grande e Jaguarão. A entidade manteve uma vigilância constante sobre as condições climáticas e as necessidades das comunidades, garantindo que a solidariedade de classe fosse estendida por todo o estado.


A Sesunipampa desempenhou um papel central na mobilização de recursos para ações de solidariedade, com o apoio financeiro do ANDES-SN, via Regional-RS. Nesse contexto, o movimento de greve nacional também foi direcionado para o auxílio às vítimas, transformando-se em uma “greve solidária”. As campanhas de arrecadação realizadas pela Sesunipampa atingiram diversos pontos do estado, com o objetivo de atender às populações afetadas de forma eficaz e organizada.


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