As entidades que integram o FONASEFE (Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais) divulgaram na terça-feira (23/) uma nota com o resultado da reunião com o Ministério da Economia sobre o valor a ser reservado na LOA de 2023 para a recomposição salarial das servidoras e servidores públicos federais.
Na nota as entidades criticam a falta de respeito do governo Bolsonaro com a classe trabalhadora. “Deixamos claro que não acreditamos nos representantes do governo, pois é impossível a 7 dias do encerramento do prazo para o governo entregar a LOA 2023 ao Congresso Nacional, o governo não tenha uma proposta, mesmo que esteja em construção para anunciar. O fato é que o governo prefere falar pela grande imprensa, desrespeitando as representações sindicais e não cumprindo seu dever de Estado e negociar com as representações das categorias de servidores e servidoras”.
O documento ainda registra que foram 4 anos de tentativa frustrada de negociação com o governo, que nunca respondeu às reivindicações das categorias. “Neste ano, protocolamos três vezes a nossa pauta salarial emergencial no Ministério da Economia, em 18 de janeiro, 18 de fevereiro e 17 de março, e sequer os representantes do governo demonstram conhecimento da pauta”, denunciaram.
Representantes das entidades reforçaram que as trabalhadoras e trabalhadores não deixarão de lutar em defesa do serviço público e dos servidores e servidoras. “Para isso estaremos, a partir do dia 1º de setembro atuando fortemente junto aos parlamentares para que nosso reajuste salarial seja garantido na LOA 2023”, afirma.
A nota termina convocando as categorias para a nova Jornada de Lutas, marcada para a próxima semana em Brasília. De 29 de agosto a 2 de setembro a classe trabalhadora realiza mobilizações em defesa dos serviços, das servidoras e servidores.
Texto da Fasubra, com foto de Apoena Faria/ASFOC.
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