Na última terça-feira (25), representantes da Sesunipampa se reuniram com membros da Reitoria da instituição para discutir alguns dos temas que repercutem diretamente no trabalho docente. Estiveram presentes, por parte da seção sindical, o presidente Rafael Campos, o vice-presidente Jefferson Rocha, o secretário de Cultura Rafael Cruz e a advogada Fabiane Batisti. Representando a instituição, compareceram o reitor da Unipampa, Roberlaine Ribeiro Jorge, o vice-reitor Marcus Vinicius Querol e o pró-reitor de Gestão de Pessoas, Edward Castro Pessano.
Normatizado em julho e já publicado em portaria pela Unipampa, o Programa de Gestão de Desempenho (PGD) foi debatido durante a reunião. De acordo com nota publicada no site oficial da universidade, o PGD disciplina “o desenvolvimento e a mensuração das atividades realizadas pelos servidores participantes, com foco na entrega por resultados e na qualidade dos serviços prestados à sociedade” e poderá ser desenvolvido “nas modalidades presencial ou teletrabalho, que prevê o cumprimento da jornada de trabalho regular pelo servidor participante realizado fora das dependências físicas da instituição, em regime de execução parcial ou integral”.
Jefferson Rocha, vice-presidente da Sesunipampa, afirma que a representação docente se posicionou de maneira crítica em relação à implementação do PGD por parte da Reitoria, no que se refere especialmente ao trabalho docente. De acordo com o professor Rafael Cruz, integrante da direção sindical, defendeu-se a “ênfase na presencialidade e na importância da convivência e da integração” no âmbito das atividades acadêmicas.
Da mesma forma, a ocasião também foi oportunidade para se discutir sobre os cortes orçamentários que prejudicam o funcionamento normal da instituição e impactam no cotidiano de dezenas de universidades brasileiras. Jefferson Rocha relata que “a Reitoria reiterou a precariedade orçamentária da Unipampa e, por sua vez, a Sesunipampa cobrou maior publicização do quadro orçamentário, para que a comunidade acadêmica tome ciência do quadro que temos e do cenário futuro”. A adequada divulgação dos dados, reforça Jefferson Rocha, é parte necessária da busca por transparência e democracia na gestão universitária.
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