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Como a crise climática reforça a exclusão de pessoas LGBTQIA+

  • assessoriasesunipa
  • há 5 minutos
  • 1 min de leitura
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As enchentes e desastres climáticos intensificam desigualdades já vividas por pessoas LGBTQIA+, especialmente em contextos de vulnerabilidade social. Durante a enchente de maio de 2024, em Porto Alegre, pessoas trans enfrentaram isolamento, perda de renda e discriminação em abrigos públicos, recorrendo a espaços de acolhimento específicos para conseguir ajuda.


Situações semelhantes ocorreram em outras regiões do país, como no Recife, onde travestis organizaram redes de solidariedade e criaram cozinhas comunitárias para apoiar a população, mesmo sem apoio governamental. Esses esforços demonstram a ausência de políticas públicas estruturadas que reconheçam as necessidades dessa população em contextos de crise.


Nas periferias, como em Belém, a precariedade urbana se agrava com os alagamentos, dificultando a mobilidade e expondo pessoas LGBTQIA+ a riscos de violência. Levantamentos apontam que o transporte público se torna ainda mais inseguro em cenários de desastre, com relatos de assédio, medo e superlotação.


A exclusão também se reflete na falta de acesso a programas sociais e à moradia digna. Sem reconhecimento institucional, essas populações permanecem invisíveis nas políticas de enfrentamento da crise climática, mesmo sendo diretamente afetadas. A ausência de recortes específicos em projetos urbanos evidencia a necessidade urgente de inclusão ativa nos processos de tomada de decisão.


Fonte: Brasil de Fato


 
 
 

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