EUA anunciam sanção a Alexandre de Moraes com Lei Magnitsky e agravam tensão diplomática
- assessoriasesunipa
- 30 de jul.
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Os Estados Unidos anunciaram, nesta quarta-feira (30), sanções contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, com base na Lei Magnitsky. A medida, inédita contra um magistrado brasileiro, foi publicada pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC), do Departamento do Tesouro, e agravou a crise diplomática entre os dois países. Criada em 2012 e expandida em 2016, a Lei Magnitsky permite sanções a estrangeiros acusados de corrupção em larga escala ou graves violações de direitos humanos. As penalidades incluem bloqueio de bens nos EUA, restrições financeiras e proibição de transações com empresas e cidadãos norte-americanos.
A decisão de sancionar Moraes gerou forte reação do governo brasileiro. O Itamaraty e o Palácio do Planalto classificaram a ação como uma “ingerência inaceitável” nos assuntos internos do Brasil, especialmente por envolver uma autoridade judicial responsável por investigações sensíveis, como a tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023. O episódio ocorre em meio a tensões comerciais entre os países, iniciadas com tarifas impostas por Donald Trump a produtos brasileiros. Dentro do próprio Departamento do Tesouro dos EUA, a medida enfrentou resistência. Segundo fontes ouvidas pelo Washington Post, parte dos técnicos alertou para o risco de a sanção parecer motivada por razões políticas, prejudicando a credibilidade dos EUA na defesa da democracia — uma vez que Moraes tem tomado decisões que afetam diretamente o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados.
Fonte: Brasil de Fato








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