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“Meu corpo está fraco, não consigo mais”: jornalistas da AFP também passam fome em Gaza

  • assessoriasesunipa
  • 23 de jul.
  • 1 min de leitura
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Jornalistas da Agência France-Presse (AFP) que ainda atuam na Faixa de Gaza alertam que estão à beira da morte por fome, em meio ao genocídio promovido por Israel. Desde outubro de 2023, a ofensiva militar deixou cerca de 60 mil mortos e provocou o colapso total das condições de vida na região, com escassez extrema de comida, água, medicamentos e segurança. A ONU, Médicos Sem Fronteiras e mais de 100 ONGs denunciam a fome em massa e a desnutrição aguda, principalmente entre crianças e mulheres grávidas.


A AFP relata que seus repórteres estão fracos e desnutridos, sem acesso a alimentos ou transporte, vivendo em escombros. Um dos jornalistas, Bashar, já perdeu um irmão por inanição. Mesmo com salários simbólicos, não conseguem comprar comida devido ao colapso do sistema bancário e à inflação local.


Especialistas denunciam o bloqueio de ajuda humanitária como crime de guerra e destacam o abandono dos jornalistas locais, fundamentais para manter a informação ativa em meio ao caos. Uma carta assinada por mais de 60 veículos internacionais em 2024 pediu proteção à imprensa em Gaza, mas a situação só piorou. Para a pesquisadora Cilene Victor, Gaza tornou-se um “cenário de afronta moral e humanitária”, onde o jornalismo está sendo silenciado.


Fonte: Agencia Pública


 
 
 

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